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ColunistasModa feminina | Llantada

Moda feminina | Llantada

Moda feminina

           Esta tu não esperavas não é mesmo? Eu escrever sobre moda feminina? Pois é, mas tu sabes bem que eu sou metido a dar palpite em tudo. Se fores homem, vais te divertir. Se fores mulher, talvez alguma dica te seja útil. O mais provável, porém, é que vais querer me matar.

           A natureza e a civilização exigem que andemos vestidos. Ainda que preferíssemos andar nus, o frio não nos permitiria. Cientes de que o ser humano precisa vestir roupas, surgiram os primeiros artesãos: as costureiras e os alfaiates. No início as roupas eram rústicas, visavam tão somente proteger o corpo contra as intempéries. Quando estes artesãos notaram que o ser humano é vaidoso e, como tal, gosta de vestir roupas adequadas ao seu gosto, à sua personalidade e à ocasião, surgiram os modelistas, estilistas e o diabo-a-quatro. A maioria dos homens veste qualquer coisa, desde que não seja muito antiquado. As mulheres, por sua vez, são preocupadíssimas em vestir o que está na moda. No que nem sempre acertam.

         Os decotes ousados existem há séculos. Já eram muito usados bem antes de Cristo pelas gregas, romanas e egípcias. Lembra-te de Cleópatra? Hoje, a gente vê algumas mulheres, no afã estar na moda, abusarem deste item. Claro, os homens adoram, sempre querem ver um pouco mais. Algumas, porém, não estão preparadas e ficam se repuxando pra cima e pra baixo, para disfarçar. Horrível! Depois veio a minissaia, para alegria dos homens. De novo, algumas mulheres despreparadas para tal ousadia, não mais conseguiam sentar-se direito ou subir escadas sem tropeçar. Era um tal de puxar saia pra baixo, na tentativa de esconder ou camuflar o impossível. Por último, as roupas com cintura baixa. Mais uma festa para os olhos dos homens. Por mais que elas queiram, não conseguem evitar que apareça a fímbria da calcinha. É bom saber, meu irmão, o que é “fímbria”.

         Quando a gente anda pela rua, como eu que costumo caminhar, de repente, surge à nossa frente uma moça com uma calça de cintura baixa. Quando elas estão a pé, ainda não é tanto, mas quando estão de bicicleta, aí sim meu irmão a calcinha aparece pra valer. Ficamos sabemos o modelo e a cor. É impossível evitar ver. Tá ali, na nossa frente. Se a gente fechar os olhos, periga tropeçar em alguma pedra ou, o pior, ser atropelado.

        A mulher tem que ter certeza de que está preparada para mostrar. Se não estiver, melhor não. Quem sabe uma burca? O que não pode é perder o charme, que toda a mulher inteligente sabe explorar. Há que saber se a roupa é adequada ao seu corpo, à sua idade, ao ambiente e ao momento. Ridículo é esse “puxa-puxa” pra cima e pra baixo. É gozado. Estou pensando seriamente em mudar de profissão. O que achas a de conselheiro de moda, hein?

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