A Unesc iniciou a 19ª edição da Primavera dos Museus com a abertura da exposição “Ború: Escola e Museu como Jardins do Mundo”, no Museu da Infância. A mostra, que significa “flor” na língua indígena Krenak, foi criada por alunos do Ensino Fundamental 1 da Escola de Educação Básica Estadual Julieta Torres Gonçalves, de Nova Veneza, e foi inaugurada em uma data simbólica: o equinócio da Primavera.
A exposição, que estará aberta até domingo (28), faz parte da programação nacional coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que este ano tem o tema “Museus e mudanças climáticas”. Segundo a coordenadora do setor de Arte e Cultura da Unesc, Amalhene Baesso Reddig, a Lenita, a mostra é uma “ativação” que busca conscientizar sobre a educação ambiental.
A diretora de Extensão da Unesc, Sheila Martignago Saleh, representou a reitoria e destacou a importância da parceria entre a universidade e a escola. “Estamos honrados de receber essas obras lindas que vocês fizeram que ficarão por aqui para muitas pessoas visitarem. Uma exposição feita por várias mãozinhas, incentivadas pelos professores, que maravilha”, comentou.
A professora Jú Zilli, idealizadora do projeto, afirmou que a exposição é uma oportunidade de valorizar o trabalho das crianças e conectá-las com a ideia de “crescer para o mundo, sem perder a essência”. O professor Marcos Santos, curador da mostra e egresso da Unesc, ressaltou que o projeto representa uma “boa semente” plantada pela universidade.
A diretora da escola, Alessandra Vilpert Damiani, expressou seu orgulho pela exposição, que é a segunda da escola na Unesc. Ela destacou a dedicação dos alunos e a importância de trabalhar temas indígenas com as crianças.
A exposição “Ború” busca unir a sabedoria ancestral indígena, que ensina a “habitar o mundo deixando pegadas suaves”, com o conhecimento acadêmico, mostrando que a escola e o museu podem ser espaços de cultivo para o futuro.