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Mulher feita refém registra momentos vividos em cárcere privado

Kézia Gonçalves, de 36 anos, relata tentativa de evitar que ele seguisse com o objetivo de resistir a prisão

Depois de ser libertada com vida e sem ferimentos do cárcere privado, Kézia Gonçalves, de 36 anos, feita refém, por mais de 10 horas, em sua própria residência, junto com os filhos, em Balneário Gaivota, relatou em sua rede social particular, os momentos vividos. A mulher descreve com emoção a hora em que o autor aceita ouvir uma palavra de fé e lamenta a escolha de não se render e se entregar a polícia.

”Ontem ainda mantida refém juntamente com meu filho, eu pedi ao Cristiano se eu pudesse ler uma mensagem de Deus pra ele…

Ele disse que sim, por que eu queria sair bem daquela situação juntamente com ele!

Ele pedia desculpas o tempo todo e falava muito na mãe dele e eu aconselhava o máximo possível e a policia também, tentamos de tudo, usamos o nome do filho dele, falamos da família linda que ele tem, mas mesmo assim ele falava que só saia de lá morto, não sei as razões dele, ele desabafou comigo alguns problemas pessoais, mas pelo que percebi ele estava com muita depressão e sob efeitos de drogas também!!!

Mas o que mais conforta meu coração foi pegar meu celular hoje e ver essa foto que ele mesmo tirou no momento que eu estava lendo a bíblia pra ele, sinto que a palavra foi impactante pra ele, mas não o suficiente pra ele voltar atrás na decisão dele…

O trabalho da policia foi incrível eles foram pulso firme até o fim, poupando a vida dele, mas assim que ele me libertou ele atacou os policiais com a faca, então eu não vi mais nada sai correndo desesperada, só queria o abraço do meu esposo e da minha família…

Foram momentos terríveis dos quais eu não desejo a ninguém, mas ele nos escolheu para isso, como ele disse nós fomos a cereja do bolo que faltava, me mostrou os pulsos cortados falando que já tentou várias vezes se matar, mas agora tava no fim, que aqueles momentos eram os últimos da vida dele….

Quero agradecer as correntes de orações que vieram de todos os lados, concluiu.”

O Batalhão de Operações Especiais (Bope) de Florianópolis, encerrou a ocorrência de cárcere privado em Balneário Gaivota, por volta das 17h, com a liberação de Kézia, a última refém resgatada.

O homem foi morto ao tentar atacar os policiais que revidaram a ação com tiros.

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