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Mulher muda de estado, mas segue sendo perseguida pelo ex companheiro

No celular mensagens de amor eterno ditas pelo agressor e também fotos das agressões sofridas

Com medo de ser morta pelo ex companheiro, uma mulher de 57 anos saiu às pressas de Parobé, no Rio Grande do Sul, e mudou de estado. Já foram mais de três mudanças de endereço.

Na tarde desta quarta-feira, 05, a reportagem do Portal Amorim conheceu a história de uma mulher que há meses vem fugindo de um ex companheiro que continua lhe seguindo e lhe agredindo. A mulher chegou a mudar de estado na tentativa de livrar-se do agressor de 34 anos e mesmo assim foi encontrada e agredida pelo mesmo.

“Eu vim para Santa Catarina porque meu ex estava me seguindo para me matar”, disse a vítima.

Segundo a mulher, esse relacionamento doentio teve início há três anos. Ela explicou à reportagem que muitas vezes terminava o relacionamento, mas o homem não aceitava o fim da relação, ele não saía de sua porta e ficava na rua até conseguir invadir o apartamento. O ex companheiro seguiu a vítima nas cidades de Canoas, Rolante, Taquara e Parobé no Rio Grande do Sul.

“Em determinado momento a fim de acabar de vez com a situação, resolvi vir para Santa Catarina. E ele acabou me encontrando novamente, a intenção dele é furtar as coisas que tenho em casa. Ele furta as coisas de casa e vende para usar drogas”, explicou a mulher.

A vítima está há dois meses em Sombrio. No dia 05 de abril, o homem descobriu onde ela estava e veio atrás dela. O mesmo teria vindo de carona, sem dinheiro e nem estadia. Como o mesmo se comprometeu a não a importunar, ela teria deixado ele ficar em sua casa até conseguir retornar para o Rio Grande do Sul.

O mês de abril se passou e ele continuou em sua casa, mas no domingo, dia 02 de maio, ele começou a importunar a mulher, pois queria o carro dela. O ex companheiro não tem habilitação e já gerou multas no veículo em outras situações, por isso não teve autorização de pegar o carro. Revoltado com a negativa da ex, ele a ofendeu e começou a quebrar o que ela tinha dentro de casa. Ele empurrou a mulher, furtou um celular e a aliança e depois fugiu dizendo que voltou para matá-la.

A história dessa mulher que pediu anonimato porque teme pela própria vida é mais uma entre milhares. Relações doentias, perseguição e em muitos casos depois da violência, a morte.

Denuncie, não se cale, violência psicológica, verbal, física. Ligue 180, Disque Denúncia 181 (aceita denúncia anônima) ou (48) 98844-0011 (WhatsApp/Telegram).

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