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Nascimento: “produzir alimento para suprir as necessidades de outro ser humano, isso nos motiva”

No dia 28 de julho, é comemorado o dia do Agricultor, a data foi criada em razão de ter sido nesse dia, em 1960, a fundação do Ministério da Agricultura, no mandato presidencial de Juscelino Kubitschek. É importante não confundir essa data com o dia do Agricultor Familiar, que é comemorado em 25 de julho.
O agricultor possui uma ampla relevância na economia brasileira e também para a população mundial, pois é a sua atividade que fornece a maior parte da produção de alimentos, inclusive os alimentos diário dos brasileiro, tais como arroz e feijão. Por esse motivo, a homenagem aos agricultores, além de justa, é necessária, pois faz referência a um dos mais relevantes serviços prestados para a sociedade.
Podemos dizer que a profissão do agricultor é uma das mais antigas da história da humanidade.
Anderson Evald do Nascimento, agricultor, morador da Rua Nova, em Balneário Gaivota, em entrevista, contou como é ser um agricultor em meio ao século 21: “Estamos passando um momento atípico com a pandemia, mas estamos conseguindo produzir. Percebemos que aumentou a procura por alimentos saudáveis e naturais, principalmente os orgânicos que são o que produzimos aqui. Estamos usando e usufruindo das redes socias e tecnologias para poder divulgar nosso trabalho, despertando curiosidade e vontade de conhecer esse lado do agricultor, as redes sociais estão aproximando o agricultor e o consumidor final, encurtando o caminho. Antes era difícil, porque tínhamos que produzir e acreditar que iriamos vender, hoje já é trabalhado por encomendas pelas nossas redes sociais, facilitando, porque conseguimos produzir somente o necessário, fazendo disso os nossos produtos mais visíveis. Eu comecei meu sitio faz 14 anos, mas meu pai Santos Machado do Nascimento sempre trabalhou na agricultura. Desde meu avô, antes de se falar em agrofloresta, já produzia dentro da floresta. Agricultura é o que nos move, produzir alimento para suprir as necessidades de outro ser humano, isso nos motiva. O agricultor não deve se basear no financeiro, não é aventura. Hoje precisa estudar e se aprimorar para poder produzir alimentos bons para consumo, visando a qualidade de vida dos consumidores”, conta.
O pai de Anderson, Santos Machado do Nascimento, também agricultor, morador da Rua Nova em Balneário Gaivota nos contou um pouco da sua rotina: “A pandemia acabou afetando, porque participamos da feira da agricultura familiar aqui em Balneário Gaivota. Dependemos de uma freguesia semanal que acabou sendo reduzida pela metade. Tudo se constrói com amor, e pensando no próximo, e claro, respeitando a natureza”, finaliza.

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1 COMENTÁRIO

  1. Obrigado pela oportunidade de mostrar esse belo trabalho que todos depende diariamente!!

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