O Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) publicou o relatório de balneabilidade nº 7, com dados referentes à semana de 22 a 26 de dezembro de 2025. O levantamento aponta que 75,68% dos pontos analisados no litoral catarinense estão aptos para o banho, totalizando 196 locais próprios dos 259 monitorados. Na capital, Florianópolis, o índice de aprovação é de 73,56%, com 64 dos 87 pontos considerados adequados.
Critérios de classificação e legislação
O monitoramento segue as diretrizes da Resolução Conama nº 274/2000, que utiliza a presença da bactéria Escherichia coli como principal indicador. A classificação funciona da seguinte forma:
Própria: Quando em pelo menos 80% das amostras das últimas cinco semanas o índice de E. coli for de até 800 por 100 ml.
Imprópria: Quando o índice ultrapassa 800 E. coli em mais de 20% das amostras das últimas cinco semanas, ou quando uma única coleta registra mais de 2.000 bactérias por 100 ml.
Orientações para um banho seguro
Especialistas recomendam cautela aos turistas e moradores, especialmente em relação ao clima. O contato com a água do mar deve ser evitado nas primeiras 24 a 48 horas após chuvas fortes. Isso ocorre porque o escoamento urbano carrega resíduos e contaminantes para a costa, elevando o risco de doenças como infecções gastrointestinais, conjuntivites e irritações cutâneas.
Além de observar o tempo, os banhistas devem evitar áreas próximas a desembocaduras de canais de drenagem ou galerias pluviais, que são pontos críticos de contaminação.
Como acompanhar os resultados
O IMA garante a transparência do processo através de atualizações constantes. Os cidadãos podem verificar a situação de cada praia de duas formas:
Site oficial: Através do mapa interativo clicando aqui.
Aplicativo: Pelo app CBMSC Cidadão.
No site, o menu “histórico” permite consultar detalhes técnicos da coleta, como condições de vento, maré e registros anteriores. Durante a temporada de verão (outubro a março), as análises e divulgações ocorrem semanalmente, sempre às sextas-feiras. No restante do ano (abril a setembro), o monitoramento passa a ser mensal.












