Olá, gente do bem!! Estão bem? Torço que sim. Hoje, gostaria de trazer à tona um assunto que muita gente discute: a maneira como as pessoas expõe suas vidas nas redes sociais. Você, alguma vez na sua vida, você já se comparou com aquela pessoa perfeita que passa pelo seu feed? Já se sentiu feia e sem graça ao se comparar com aquela beldade que está sempre linda e chique?
Já se sentiu incapaz e menos inteligente ou até uma pessoa fracassada ao ver imagens de sucesso e conquistas? Viagens, roupas luxuosas, badulaques caros e festas de dar inveja a qualquer um. Um mundo tão perfeito, cheio de pessoas lindas, chiques e famosas.
Bom, precisamos falar sobre este assunto abertamente. Quando nós olhamos o que as que as pessoas postam nas redes sociais, é comum que a gente faça comparações com a nossa vida. Mas sabe aquela foto em que a pessoas está maravilhosa? Pode ser que você pense: “-Nossa! Que linda.” Mas, não vimos as 999 fotos que a pessoa julgou que não estava boa.
Não vemos as caras e bocas que ela fez, quantos filtros ela colocou até se decidir pelo melhor. Quanta frustração quando nos comparamos! Uma pesquisa feita recentemente demonstrou que os brasileiros são o povo mais infeliz: 58% das pessoas sentem-se insatisfeitos com a sua vida.
De acordo com o antropólogo Michel Alcoforado, a frase, “plantar e colher” foi substituída pelo postar, e esta exposição do belo, da vida que deu certo, do sucesso, causa uma sensação de mal-estar e fracasso quando as pessoas comparam os seus resultados com os outros.
As Mídias Sociais estabeleceram um padrão de vida muito alto. Os influenciadores digitais, ditam as regras, e os seguidores passam a achar que as roupas que elas usam, as maquiagens, os carros, viagens, é o que o ideal. Portanto, ser feliz tem um custo muito alto. Sabe-se que apenas 1% da população mundial atinge um patamar privilegiado, uma situação socioeconômica que dá liberdade geográfica, de tempo e escolhas.
No Brasil, mais de 65% da população tem um salário médio de R$ 2.000,00 e 62% dos rendimentos de uma família com este ganho mensal são gastos com alimentação e moradia.
Então, não há como negar que que a população brasileira esteja insatisfeita. Agora, vamos refletir sobre as doenças que estão em primeiro lugar no ranking: ansiedade, síndrome do pânico e depressão. Tem muito a ver com as com as comparações entre a vida perfeita das redes sociais e a realidade que a maioria vive.
A medida da felicidade está diretamente relacionada com o que representa sucesso: o número de seguidores, a quantidade de likes, e o quanto as pessoas aprovam a imagem mostrada nas redes.
Sendo assim, qual o nível de satisfação da sua vida? Como você se sente quando compara a sua vida com a vida dos mais ricos e famosos? As redes sociais têm um peso muito grande na saúde emocional da população. É fundamental ficar atento ao quanto estar presente nas redes está contribuindo com a sua felicidade. Boa semana!