Segundo a entidade, golpistas entram em contato por WhatsApp ou e-mail utilizando fotos, dados de advogados e informações de processos judiciais. Em alguns casos, chegam a apresentar documentos falsos ou simular audiências virtuais. Por meio dessa falsa identidade, exigem depósitos em dinheiro, geralmente via PIX, alegando custos processuais, indenizações ou liberações urgentes.
“Esse golpe afeta diretamente a população, que muitas vezes é enganada e sofre prejuízos financeiros. Mas também atinge a advocacia, pois a identidade dos profissionais é utilizada de forma criminosa, abalando a confiança que a sociedade deposita no nosso trabalho”, destacou o presidente da OAB Criciúma, Moacyr Jardim de Menezes Neto.
A OAB alerta que os criminosos têm atualizado constantemente suas práticas, utilizando inclusive Inteligência Artificial e clonagem de números de WhatsApp para dar mais credibilidade às fraudes.
Como se proteger
Confirmar se o número de WhatsApp é realmente do advogado;
Verificar a autenticidade das informações recebidas;
Desconfiar de pedidos com urgência ou pressão;
Solicitar o número da OAB do advogado e conferir no site oficial (cna.oab.org.br);
Nunca transferir valores para contas de pessoas físicas sem confirmação;
Desconfiar de pedidos de pagamento via PIX, WhatsApp ou redes sociais;
Entrar em contato diretamente com o advogado antes de qualquer transferência;
Atentar-se a áudios e vídeos, já que podem ser falsificados com IA.
O que fazer se já foi vítima
Registrar boletim de ocorrência;
Salvar prints das conversas e comprovantes de transferência;
Informar imediatamente o advogado;
Comunicar o banco e solicitar bloqueio da transação;
Se não houver resposta, registrar reclamação no Banco Central (bcb.gov.br).
A OAB Criciúma e a OAB/SC reforçam que estar atento e denunciar são as principais formas de impedir novos golpes.