A alimentação saudável e equilibrada pode servir como uma defesa para diversas doenças, como o câncer de mama. É o que indica uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Oncologia Clínica (Asco): comer de maneira saudável pode diminuir a probabilidade de morte por câncer de mama em até 21%. Aliada à uma vida ativa, a alimentação pode trazer diversos benefícios à saúde.
Alimentos processados, ultraprocessados e com gorduras saturadas, quando ingeridos regularmente e por períodos extensos, podem influenciar nas mudanças das células saudáveis. Por isso é importante manter uma alimentação saudável. “Temos alimentos que são considerados protetores, como frutas, verduras e legumes, que além de ricos em vitaminas e fibras, que nos ajudam nas defesas do corpo por conterem nutrientes e antioxidantes, que elevam a proteção do organismo”, esclarece.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o excesso de gordura corporal provoca alterações hormonais e um estado inflamatório crônico que estimula a proliferação celular. Sendo assim, a gordura contribui para a formação e a progressão de diversos tipos de câncer.
Durante o tratamento, com seus diversos tipos e efeitos colaterais, a alimentação é primordial para manter o corpo funcionando bem e mantendo o organismo o mais saudável possível. “Enfatizamos uma alimentação variada em tipos e cores, nutrientes diversificados, buscando suprir as necessidades do corpo nas etapas dos tratamentos e que seja também prazerosa. É importante não ingerir alimentos gordurosos, açucarados, pobres em nutrientes e que sobrecarreguem o corpo”, comenta a professora.
Alimentos que contenham diversos nutrientes como fibras, vitaminas, antioxidantes e água, como as frutas, verduras, legumes e oleaginosas são recomendados para quem está passando por tratamento.
A professora Cristini da Unisul cita alguns alimentos que são chamados de antitumoral, que oferecem uma diversificação dos nutrientes e são considerados protetores, como: repolho roxo, rabanete, cebola, espinafre, salsa, frutas vermelhas, gengibre, canela, chá verde, chocolate com 70% ou mais de cacau, grãos integrais e peixes como a sardinha. “É importante enfatizar que uma alimentação protetora deve ser um ato regular e a longo prazo”, finaliza.