O diagnóstico precoce de câncer de mama aumenta em 95% a taxa de cura
O câncer de mama é hoje uma das doenças que mais atingem as mulheres do mundo todo, sendo também uma das que mais matam. E isso acontece exatamente porque grande parte das pacientes recebem um diagnóstico tardio, em alguns casos já em fase terminal, dificultando as chances de cura.
Abaixo segue uma lista dos principais exames a serem realizados:
Autoexame
O autoexame das mamas pode e deve ser feito mensalmente por todas as mulheres acima de 18 anos e até os 69, já que é durante essa fase em que a mulher está mais suscetível ao câncer de mama.
No dia do autoexame você deve ficar sem camiseta e sem sutiã em frente ao espelho e analisar a aparência dos seios com as mãos ao lado do corpo. Verifique se ele está com coloração ou manchas diferentes, tamanhos anormais, aspecto diferente na pele que lembra casca de laranja ou se está avermelhado.
Em seguida, coloque as mãos para cima e faça a mesa de análise, e depois repita com as mãos na cintura.
Feito isso, é hora da palpação. Coloque a mão direita atrás da nuca, e com a mão esquerda faça movimentos circulares com uma pressão moderada na mama direita. Os movimentos devem ser feitos de baixo para cima e irem até as axilas, já que alguns tipos de câncer de mama podem se manifestar nesta região.
Caso note algo de diferente, tanto na aparência como no toque das mamas, procure a ajuda de um profissional.
Exame de sangue
Durante o outubro rosa os médicos costumam solicitar um exame de sangue para tentar identificar qualquer processo cancerígeno em pacientes com chances de tumores malignos, que é representado por proteínas em quantidades elevadas no sangue.
Normalmente, quando a mulher está desenvolvendo câncer de mama, pode-se notar um aumento dos seguintes marcadores: CA 125, CA 19.9, CEA, AFP, CA 15.3, MCA, CA 27.29.
Esses marcadores não somente indicam a possível presença de um tumor maligno, mas também podem ser úteis para que o médico analise a resposta do organismo ao tratamento que está sendo usado na paciente.
O exame de sangue também analisa mutações em genes supressores de tumor como o BRCA1 e BRCA2, que normalmente sofrem mutações em pacientes portadoras do câncer de mama.
Os dois exames são feitos em pacientes com histórico familiar de câncer de mama antes dos 50 anos, e pode ser repetido anualmente durante a consulta de rotina, ou quando o médico desconfiar da presença de tumores.
Mamografia
A mamografia é o exame mais conhecido para diagnóstico de câncer de mama, e deve ser realizado uma vez ao ano por mulheres acima de 40 anos, ou de acordo com a solicitação do médico baseada no histórico da paciente.
O exame tem duração média de 15 minutos e é feito digitalmente por meio de um aparelho que exerce uma leve pressão na mama. A recomendação é que a paciente não use cremes, talcos ou desodorantes no dia da realização do exame para não causar interferências nos resultados.
A mamografia é capaz de detectar tumores menores de 1 cm, o que auxilia na hora do diagnóstico precoce, especialmente porque quando muito pequeno, ele normalmente não causa sintoma de câncer de mama nem consegue ser sentido no autoexame.
Ultrassom da mama
O ultrassom da mama é muito usado para confirmar alterações presentes na mamografia, e quase nunca é usado sozinho como primeiro exame indicado pelo médico. Porém, o especialista pode indicar esse tipo de exame caso a mama da paciente seja muito grande e firme e houver a presença de casos de câncer de mama na família.
Isso porque, em mamas muito grandes, nem sempre a mamografia sozinha consegue captar os nódulos, sendo necessário usar o ultrassom como complemento.
Biópsia
Esse exame é geralmente feito por um ginecologista ou patologista com anestesia local, já que para remover uma amostra usa-se uma agulha que deve penetrar na mama até a lesão, a fim de aspirar pequenos pedaços do nódulo. No entanto, esse tipo de exame só é realizado em pacientes que estão com suspeita de câncer para confirmação do diagnóstico.
Informações da Sociedade Brasileira de Mastologia
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