A pandemia provocada pelo coronavírus, sem qualquer dúvidas, representará prejuízos financeiros, também, para o serviço público, principalmente aos municípios. Esta realidade exige medidas de contensão de custos, que já estão sendo tomadas pela administração municipal de Maracajá.
Este foi o principal ponto de pauta de reunião convocada pelo prefeito Arlindo Rocha com todos os integrantes do primeiro escalão, em seu gabinete, nesta semana. “Temos uma gestão focado no controle das contas e na aplicação técnica de recursos e investimentos, nossa estrutura é enxuta, mínima, mas vamos ter que reduzir nossos custos”, disse o prefeito.
Diante do desafio imposto pela convid-19, o prefeito maracajaense ressalta que a redução salarial é inevitável, apesar de mais de 90% dos cargos de confiança da administração ser ocupados por servidores efetivos, de carreira. “Estimamos, neste momento, um corte linear, para todos os comissionados, de 20%”, contabiliza Rocha.
Os salários do prefeito e vice-prefeito, também terão redução. “Estamos conversando com o vice-prefeito Ademir Oliveira, que já se mostrou favorável à redução salarial, e nos próximos dias, vamos definir em que nível o corte ocorrerá”. O prefeito salienta que como ainda transcorre a primeira quinzena de abril, há tempo para cálculos e estudos.
“Não teremos cortes, efetivamente, nos investimentos e necessidades dos departamentos de Saúde e de Assistência Social e Bem Estar Social, no enfrentamento ao avanço do coronavírus, pois precisamos proteger a saúde das famílias e evitar que fiquem em vulnerabilidade social”, acrescentou Rocha.