Em menos de 30 dias, a Polícia Civil de Santa Catarina elucidou a morte
A Polícia Civil de Santa Catarina prendeu na tarde desta sexta-feira (01), em Lages, na Serra, o último suspeito envolvido na morte do advogado Carlos Eduardo Martins, de 31 anos, natural do Rio Grande do Sul, ocorrida em Florianópolis. A investigação é da Delegacia de Homicídios da Capital e houve o apoio da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Lages na prisão.
Em menos de 30 dias, a Polícia Civil de Santa Catarina elucidou a morte do advogado e prendeu temporariamente os seis suspeitos.
Com base nas investigações, a Delegacia de Homicídios de Florianópolis representou ao Poder Judiciário catarinense pela prisão temporária dos suspeitos envolvidos.
O Ministério Público e o Poder Judiciário, através da Vara do Tribunal do Júri da Comarca da Capital, entenderam cabíveis os argumentos apresentados e presentes os requisitos da prisão temporária e acataram a representação da Polícia Civil, decretando a prisão dos suspeitos identificados no curso das investigações.
Em cumprimento aos mandados, quatro pessoas foram presas pela Delegacia de Homicídios, em Florianópolis, sendo uma natural de Gravataí (RS), uma natural de Alvorada (RS), uma mulher natural de Porto Alegre (RS) e uma quarta pessoa natural de Florianópolis. Com o apoio da DIC/PCSC e da 2ª DP de Lages, foram presas em Lages as outras duas pessoas naturais da cidade.
Apurou-se que a vítima foi atraída até a casa de um fornecedor de drogas no bairro Rio Vermelho por questão de droga. Na casa, o homem foi violentamente torturado e morto, colocado em seu carro e abandonado em via pública do mesmo bairro.
Após, os suspeitos retornaram ao apartamento onde estava a companheira da vítima, que os recepcionou sem estranheza pela falta de seu companheiro. Ali conversaram com ela, tomaram banho para se limpar do sangue, trocaram suas roupas sujas com o sangue por roupas da vítima que lhes foram fornecidas por ela e saíram para dar um fim no carro da vítima, que foi abandonado em meio a uma plantação de pinus próximo à Barra da Lagoa.
As diligências complementares prosseguem visando um melhor esclarecimento dos fatos e a conclusão do inquérito policial, que será em breve encaminhado ao Ministério Publico e ao Poder Judiciário da Capital.