Um inquérito vai apurar as circunstâncias do caso
Na madrugada desta segunda-feira, 23, o policial aposentado da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fábio Zortéa de 59 anos, veio a óbito em Torres, após uma confusão envolvendo os filhos do policial e policiais militares.
Segundo informações da Brigada Militar, os dois filhos do policial estavam em um estabelecimento comercial causando desordem no local no centro da cidade. Através de denúncia a BM foi acionada para ir no local. O carro em que eles estavam, estava saindo no momento em que a viatura chegou e foi seguido pelos policiais até o apartamento da família na rua Borges de Medeiros. Os pais desceram para ver o que estava acontecendo e houve luta corporal e um dos policiais atirou contra Fábio. Um dos filhos também foi atingido na perna e foi internado no hospital de Torres. Os policiais militares envolvidos na ocorrência foram afastados de suas atividades e serão atendidos pelo serviço psicossocial prestado pelo Comando Regional, em Osório.
Uma investigação por parte da BM e Polícia Civil devem apurar as circunstâncias do caso.
Em nota a Brigada Militar se manifesta sobre o fato
A Brigada Militar manifesta-se, por meio desta nota, sobre a ocorrência na madrugada da segunda-feira (23/8), no centro de Torres, na qual houve confronto entre dois policiais do 2º BPAT e três indivíduos. Após abordagem ao veículo em que dois deles estavam, o pai de ambos saiu de dentro de um prédio e houve o confronto do qual restaram um dos homens lesionados, um PM ferido e o pai, o policial rodoviário federal aposentado Fábio Cezar Zortea, em óbito.
Em primeiro lugar, a Brigada Militar lamenta a morte do policial aposentado e reforça a integração que mantém com a Polícia Rodoviária Federal.
O Comando Regional de Policiamento Ostensivo do Litoral (CRPO Litoral) já instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos e determinou como encarregado do IPM um oficial do Comando Regional, e não do 2º BPAT, a fim de manter total isenção e elucidar a ocorrência com a transparência necessária.
A Brigada Militar também informa que os policiais militares envolvidos na ocorrência já estão afastados de suas atividades e serão atendidos pelo serviço psicossocial prestado pelo Comando Regional, em Osório.
Tão logo o IPM seja concluído, no prazo máximo de 60 dias, a Brigada Militar prestará as devidas informações.
A OAB Subseção de Torres também se manifestou:
A OAB Subseção de Torres, fiel ao seu dever institucional, frente aos lamentáveis e trágicos fatos ocorridos nesta madrugada, se dirige a Sociedade Torrense para dizer que repudia veementemente qualquer forma de violência e, com intuito de informar, que foi recebida pelo comando da Brigada Militar, em reunião onde esteve também o Presidente do Consepro.
Na oportunidade exigimos do comando local da Brigada Militar, Capitão Selva, imparcialidade, celeridade e rigidez na apuração dos fatos.
Estamos vigilantes e seguiremos atentos aos inquéritos instaurados para que reproduzam fielmente o ocorrido.
A OAB Subseção de Torres, fiel ao seu dever institucional, frente aos lamentáveis e trágicos fatos ocorridos nesta madrugada, se dirige a Sociedade Torrense para dizer que repudia veementemente qualquer forma de violência e, com intuito de informar, que foi recebida pelo comando da Brigada Militar, em reunião onde esteve também o Presidente do Consepro.
Na oportunidade exigimos do comando local da Brigada Militar, Capitão Selva, imparcialidade, celeridade e rigidez na apuração dos fatos.
Estamos vigilantes e seguiremos atentos aos inquéritos instaurados para que reproduzam fielmente o ocorrido.