Quando escolhi o Direito de Família, percebi que não estava apenas optando por uma área jurídica — mas por um espaço onde a vida acontece em sua forma mais verdadeira. Lidar com famílias é lidar com histórias, emoções e recomeços. Cada processo traz por trás pessoas reais, com sonhos, medos e a vontade de seguir em frente, mesmo quando o caminho parece desabar. É um campo que exige sensibilidade, escuta e empatia, porque o que está em jogo não são apenas direitos, mas sentimentos.
Mais do que aplicar leis, o advogado de família ajuda a reconstruir pontes. Às vezes, é orientar uma mãe em meio à separação; outras, é ajudar um pai a se reaproximar de um filho. É estar presente quando a vida pede acolhimento e clareza. E, acima de tudo, é lutar pelo resgate dos direitos de mães e pais solo, que enfrentam o desafio diário de sustentar e educar com amor, mesmo diante das ausências. Por isso, escolhi essa área — porque acredito que o Direito também pode ser um instrumento de paz, capaz de transformar conflitos em recomeços. Com prazer ocuparei este espaço de coluna para aproximar a sociedade da justiça.