Os dois paulistas presos durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na tarde de quarta-feira (2) na BR-116, em São Leopoldo, no Vale do Sinos, são apontados como coautores do assalto a uma tesouraria do Banco do Brasil, em Criciúma, Santa Catarina, nesta semana.
A PRF apurou que eles foram usados como “batedores” do grupo durante deslocamentos – a informação foi repassada à Polícia Civil do RS, que colabora com a investigação realizada em Santa Catarina. A dupla foi encaminhada na manhã desta quinta-feira (3) para o Estado vizinho.
A chefe da Polícia Civil do RS, delegada Nadine Anflor, diz que todas as autoridades de segurança estão em alerta e que a dupla foi abordada pelos policiais rodoviários quando trafegava pela BR-116 em um carro com placas de São Paulo. Os homens estavam com R$ 7 mil.
Nadine diz que eles estavam em um veículo sem placas clonadas e sem registro de roubo. O automóvel, inclusive, pertence à irmã de um dos presos. O mesmo carro foi flagrado em imagens na região de Criciúma, e a suspeita é de que era usado como “batedor” dos demais assaltantes.
— Isso é típico destas quadrilhas organizadas. Eles têm integrantes com veículos normais e praticamente sem antecedentes criminais para fazer este trabalho de batedor ou de logística, para dar apoio aos assaltantes. Apesar desta confirmação inicial, a polícia catarinense vai ouvir os dois e detalhar todos os fatos — ressalta Nadine.
A dupla foi ouvida pela polícia gaúcha e passou a noite na sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Na manhã desta quinta-feira, os dois foram encaminhados para Santa Catarina.
Fonte: ClicRBS RS