Mesmo com redução de número de óbitos o número de leitos de UTI Covid disponíveis é insuficiente
O Rio Grande do Sul entrou na nona semana consecutiva com bandeira preta no Distanciamento Controlado. O mapa da 51ª rodada, com as 21 regiões Covid classificadas no nível mais alto de risco, foi divulgado nesta sexta-feira (23) e tem vigência até 3 de maio. Como todas as regiões estão em cogestão, podem ser adotados protocolos até o nível de bandeira vermelha.
Segundo o Governo do Estado, nesta rodada, houve melhora, na média estadual, no número de internados por Covid-19 em leitos clínicos (-12%) e em UTIs (-10%). O número de registros de óbitos reduziu 24% em relação à semana passada.
Mesmo com a melhora em indicadores da pandemia, todo o RS ficou na bandeira preta devido à trava de segurança do modelo que coloca as regiões nessa cor mesmo que alguma tenha ficado com a média mais baixa. A salvaguarda da bandeira preta é acionada quando a relação entre leitos de UTI livres e ocupados por pacientes de Covid-19 baixa de 0,35. Nesta rodada, o índice ficou em 0,25.
Entendendo as cores das bandeiras
O Estado do Rio Grande do Sul, adotou um sistema de bandeiras através de cores para indicar o risco de contágio da doença. Bandeira amarela é a menos restritiva, laranja, apresenta regras de funcionamento de atividades, bem como a vermelha, e a preta, impõe medidas ainda mais restritivas às atividades do que a vermelha, mas não se traduz em lockdown — considerada a medida mais extrema para conter o vírus. Em geral, nos locais em que o lockdown foi aplicado, são raras as exceções em que é permitido sair à rua e apenas serviços essenciais poderão funcionar com 100% das equipes.