Autarquia de Melhoramentos da Capital – em Florianópolis é responsável pela coleta de resíduos sólidos domiciliares e pela limpeza pública da Capital
O Gerente Executivo da Samae de Sombrio, Celso Rogério de Souza, acompanhado de Gean Albino, presidente da Câmara de Vereadores, do vereador João Roseno e de Sandoval Ferreira, estensionista da Epagri estiveram nesta terça-feira, dia 15, na COMCAP – Autarquia de Melhoramentos da Capital – em Florianópolis, responsável pela coleta de resíduos sólidos domiciliares e pela limpeza pública da Capital.
De acordo com Celso Souza, a viagem até a capital teve como objetivo conhecer o processo de coleta de lixo, reciclagem e compostagem e firmar parceria entre a Samae e o poder legislativo de Sombrio para implementação de projetos de Resíduos Sólidos e Meio Ambiente. “Fomos recebidos pelo Ulisses Bianchini, superintendente de resíduos e pela Daiana Andreia Battelini, Diretora Executiva da Autarquia e, também pelo engenheiro, Gerson König Júnior Gerson, responsável pela compostagem, pois é de grande interesse implantarmos aqui em nossa cidade um programa na área de compostagem que corresponda aos ideais de preservação ambiental e reutilização de resíduos possíveis de reciclagem”, explica.
O espaço, a estrutura do local e o processo de compostagem foi acompanhado de perto. “O material verde proveniente das podas de vegetação da cidade, como das árvores e outros similares é trazido para este local e fazem sua trituração e, considerando-se que também se trata de material orgânico, ainda do mesmo local é realizado o processo de compostagem. O material para produzir o adubo orgânico e coletar o chorume é muito simples, uma lona interna nas composteiras impede que os componentes façam contato direto com o solo, e assim o o líquido chorume, segue para ser acomodado em um reservatório. “O chorume deve ser coletado já nos primeiros dias, num período mais intenso entre os três meses, pois, quanto menor o tempo de processo, mais material é disponibilizado, e depois vai diminuído, vai secando. Após esse tempo de formação das compostagem e o próprio chorume são recolhidos e destinado para a área rural sendo utilizado pela agricultura como adubo para qualquer tipo de produto agrícola”, complementa o Gerente Executivo da Samae de Sombrio.
O serviço de resíduos sólidos da capital funciona em forma de tríplice coleta e respectivos destinos. A compostagem segue para a adubação, o material reciclável, como plásticos, papeis, vidros e outros são destinados às cooperativas de reciclagem e o rejeito, material que que não apresenta nenhuma forma de reutilização, como os de banheiros e cozinhas não orgânicos, segue para um aterro sanitário, em Biguaçu. “Temos a intenção de trabalhar na coleta de resíduos sólidos de Sombrio da mesma forma, sobretudo, porque a área rural é bem próxima e vamos buscar implantar nessas unidades rurais por meio de nossa logística, ou seja, levar o material até estas unidades para ser realizada a compostagem nestas propriedades. Cada litro de chorume cabe cinco de água, o que rende muito em termos de adubação. Queremos buscar nos adequar à Lei n. 12.305/10 que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis”, conclui Celso Rogério de Souza.
A implantação de um sistema semelhante em Sombrio, alem de preservação do meio ambiente e geração de empregos, reduziria de forma significativa o volume de resíduos que irá para o aterro sanitário, hoje situado em Içara, gerando economia para o município.
Colaboração: Assessoria/Câmara de Sombrio