A Secretaria de Saúde de Santa Catarina reforça a campanha nacional de prevenção às arboviroses, com foco no combate à dengue, zika e chikungunya. Iniciada na última semana, a segunda fase da campanha tem como objetivo alertar a população sobre os sintomas dessas doenças, com o slogan “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”. A campanha, que vai até 28 de dezembro, orienta os cidadãos a procurarem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) ao identificarem sinais como febre, dores de cabeça, manchas vermelhas no corpo e dores atrás dos olhos.
O Ministério da Saúde está intensificando os esforços para reforçar a vigilância e a
prevenção dessas doenças, principalmente durante o período chuvoso, quando há maior proliferação do mosquito Aedes aegypti. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que o governo federal está comprometido em reduzir os casos e óbitos provocados por essas doenças. “Estamos unindo esforços para proteger a população durante o período mais crítico. Diagnóstico precoce, prevenção e assistência médica são nossas prioridades”, afirmou.
A primeira fase da campanha, lançada em 18 de outubro, já havia alertado sobre a necessidade de eliminar os focos do mosquito transmissor, com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”. Além das orientações sobre o controle do mosquito, o Ministério da Saúde também reforça a importância da vacinação contra a dengue, embora a disponibilidade de doses ainda dependa do fornecimento pelos fabricantes.
Plano Nacional de Ação Contra Arboviroses
O governo federal, por meio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra Nísia Trindade, anunciou o Plano de Ação 2024/2025 para reduzir os impactos das arboviroses. Com um investimento de R$ 1,5 bilhão, o plano visa diminuir os números de casos e mortes causadas por dengue, chikungunya, zika e oropouche, especialmente durante o próximo período sazonal.
Os números registrados até 27 de novembro de 2024 indicam um aumento significativo nos casos de dengue, com 6.578.123 casos prováveis em comparação com 4.079.108 em 2023. Os casos de zika também apresentaram redução, com 6.415 notificações, enquanto em 2023 foram 7.786. A chikungunya, por sua vez, registrou 263.552 casos até o momento, em contraste com 167.741 no ano passado.
A campanha segue com a mobilização de órgãos públicos e a população para reforçar os cuidados preventivos e buscar diagnóstico precoce, visando a proteção da saúde coletiva.
Fonte: Ministério da Saúde
