Fábio Bispo e Nícolas Horácio/Coluna Pelo Estado
Santa Catarina atingiu o marco de 15 mil unidades residenciais abastecidas com gás natural, em junho, graças aos serviços da SCGÁS. A cidade de Criciúma tem o maior mercado, com quase 8 mil unidades residenciais atendidas pela SCGÁS. Em seguida, Florianópolis e Tubarão, que somam quase 4 mil apartamentos. Palhoça, Itajaí, São José, Balneário Camboriú, Jaraguá do Sul e Joinville somam outras 3.185 residências com gás natural.
Parceria ajudou expansão do uso de gás natural
Um dos fatores para expansão do mercado de gás natural em Santa Catarina foi a aproximação entre a SCGÁS e construtoras há cerca de uma década.
“Com a chegada do gás natural nas cidades, as construtoras perceberam o valor agregado ao insumo para seus empreendimentos. O fornecimento contínuo por tubulações é uma das facilidades, dispensando locais para armazenagem e reabastecimento periódico. Os equipamentos para o gás natural passaram a ser incluídos nos projetos, possibilitando o início de fornecimento no mesmo dia da inauguração dos prédios”, explicou a engenheira da Gerência de Mercado Urbano e Veicular da SCGÁS, Inayê Pessoa Braga Nesi.
A SCGÁS tem parceria com 73 construtoras. Cerca de 77% das mais de 15 mil unidades residenciais atendidas atualmente resultaram dessas parcerias. Até o final de 2020, com a execução das obras em andamento, o número de apartamentos abastecidos deve chegar a 16.400.
“A carteira de clientes contratados pela Companhia ultrapassa hoje 23 mil unidades residenciais, considerando a soma entre os clientes atuais e os novos a serem interligados nos próximos anos. Além de ampliar o fornecimento nos atuais nove municípios atendidos, estaremos também em Itapema, inaugurando o mercado em mais um município”, disse Inayê.
Vantagens do gás natural residencial
- Economia: por ser um energético mais limpo, tem um aproveitamento superior e sem perdas residuais;
- Segurança: elimina a presença de botijões e cilindros, reduzindo riscos de acidente;
- Tarifa: única e estável, reajustada apenas a cada seis meses. Registrou queda de 6,9% em 1º de julho;
- Fornecimento contínuo: elimina a necessidade de estoques;
- Distribuição canalizada: se aproxima dos conceitos modernos de urbanismo, pois gera otimização de espaços e recursos. Também diminui a circulação de caminhões em grandes centros urbanos.