A Unesc, que celebra e valoriza as mulheres diariamente, fortaleceu ainda mais o reconhecimento às contribuições e à essência feminina durante toda esta sexta-feira (8/03), ao abraçar a força e a resiliência que caracterizam as mulheres. A data marca conquistas históricas na luta por direitos e igualdade, mas também reaviva o papel vital que elas desempenham na humanização das relações e na construção de um mundo mais justo e igualitário.
Entre as atividades do dia esteve o reconhecimento das vencedoras da segunda edição do Prêmio Mulheres na Ciência, iniciativa da Universidade que visa reforçar o papel fundamental das mulheres na produção de conhecimento e na promoção do avanço científico em diversas áreas. Dividido nas categorias Iniciante, Intermediária e Plena, a ação gera oportunidades para pesquisadoras em diferentes estágios da carreira.
Pesquisadora, a reitora da Unesc, Luciane Bisognin Ceretta reforça a importância do reconhecimento às mulheres que desprendem esforços em torno das pesquisas que, como consequência, contribuem com a sociedade.
“As mulheres desempenham um papel fundamental no âmbito da pesquisa ao promover novas perspectivas, questionar paradigmas estabelecidos e promover a inovação. A contribuição não se limita ao conhecimento acadêmico, mas se estende à forma como ela inspira e motiva as gerações futuras a alcançarem potenciais plenos. Por sabermos da importância que elas têm neste segmento, e na sociedade como um todo, criamos o Prêmio Mulheres na Ciência para reconhecer o trabalho relevante que cada uma destas pesquisadoras realiza”, ressalta.
Aumento no número de inscrições
Ao todo, a edição deste ano contabilizou 57 pesquisadoras inscritas, um aumento de 200% em relação ao ano passado. Sendo 15 na categoria Plena, 21 na Intermediária e 21 na Iniciante. Por área, as inscrições se dividem em 39 em Ciências da Vida, 13 em Ciências Exatas e cinco em Ciências Humanas.
“Reconhecemos as mulheres que fazem a ciência da Unesc acontecer. Uma Universidade que figura em grandes vitrines nacionais e internacionais por intermédio desta área, o que nos dá muitas alegrias porque nós mulheres ocupamos diferentes lugares e papéis na sociedade. Não trata-se simplesmente de um reconhecimento, mas sim um muito obrigada por construírem lindas histórias conosco”, fala a pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação, Inovação e Extensão, Gisele Coelho Lopes, que já anunciou a terceira edição da premiação que revelará as vencedoras no dia 8 de março de 2025.
As vencedoras de cada categoria receberam como prêmio o direito de participar de um congresso nacional nas respectivas áreas. Já as segundas e terceiras colocadas terão a participação em congressos Sul brasileiros e estaduais, respectivamente, viabilizadas pela Universidade. As mais bem colocadas, até a 10ª posição, receberam uma Menção Honrosa.
Mulheres que fazem a Unesc
Em um mundo onde as vozes femininas ecoam cada vez mais alto, a maior Universidade Comunitária do Sul catarinense, promoveu programação repleta de eventos destinados a honrar e enaltecer as conquistas e contribuições das mulheres que ajudam a construir a Unesc nestes quase 56 anos de história.
Atualmente, são cerca de 850 colaboradoras e professoras; oito mil estudantes matriculadas na graduação; 1,2 mil na especialização; 360 mestrandas, doutorandas e pós-doutorandas; 170 estudantes nos cursos técnicos e 360 alunas do Ensino Fundamental ao Terceirão. Além disso, a Unesc é gerida por uma mulher: a reitora Luciane Bisognin Ceretta, que também é presidente da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), e membro dos conselhos Nacional e Estadual de Educação.
“O Dia Internacional da Mulher transcende a mera comemoração. É um marco simbólico que ecoa a resiliência, a coragem e a determinação de todas as mulheres que desafiaram convenções, enfrentaram adversidades e traçaram o próprio caminho na história. É um dia para celebrar não apenas as conquistas individuais, mas também para refletir sobre o papel coletivo das mulheres na sociedade contemporânea. Mulheres inspiradoras, não apenas quebram barreiras, mas também redefinem os padrões de excelência por onde passam. Nessa dualidade de coragem e sensibilidade, elas se destacam na superação de desafios ao contribuir para um ambiente mais inclusivo e vibrante”, salienta Luciane.
“A sensibilidade feminina, aliada à coragem, é uma força motriz que impulsiona a mudança e a evolução. A capacidade de compreender as emoções, de se colocar no lugar do outro, de enxergar além do óbvio, são características que não apenas humanizam as relações, mas também inspiram a construção de um mundo mais justo e igualitário. Neste Dia da Mulher, é essencial reconhecer e celebrar não apenas as conquistas históricas, mas também o impacto positivo e transformador das mulheres em nossa comunidade”, acrescenta.
Palestra reforça potencial das mulheres
O dia, que começou com atividades em todo o campus da Instituição em Criciúma e na unidade de Araranguá, encerrou com a palestra “Rota Oculta: o potencial das redes e comunidades”, conduzida pela integrante do Comitê de Tecnologia dos Amigos do Bem do Grupo Mulheres do Brasil, Silvia Lamanna, e promoveu reflexões sobre o papel das mulheres na construção e fortalecimento de redes e comunidades, ressaltando o poder transformador que emana de suas ações.
“Quando você equilibra as suas relações e compreende que existem diferentes linguagens, o seu futuro muda. Qual é o tipo de relação que você mantém? As teias de relacionamento que criamos são muito importantes. Nós criamos estas redes dia após dia na faculdade, em casa, e elas podem fortalecer ou enfraquecer cada um de nós. Está me fortalecendo, me levando para frente, ou me derrubando?”, foi uma das reflexões feitas por Silvia ao público que lotou o Auditório Ruy Hülse.
Prêmio de Jornalismo homenageia Maria Dal Farra
O evento ainda marcou o lançamento do 3º Prêmio Unesc de Jornalismo, que em 2024 presta homenagem à ex-professora da Universidade, Maria Dal Farra Naspolini, que dedicou 40 anos à Instituição.
Devido a compromissos pessoais, a homenageada não pode comparecer ao evento, mas enviou uma mensagem em vídeo e confirmou presença na cerimônia de premiação. “Ser Unesc não tem prazo de validade. Uma vez Unesc, sempre Unesc. Estou no Rio de Janeiro, a 1,5 mil quilômetros, mas com o coração em Criciúma. Parabenizo a todos pela instituição do Prêmio de Jornalismo e expresso a minha gratidão. É uma linda homenagem que a Universidade presta aos seus colaboradores e torna evidente a sensibilidade em reconhecer e valorizar pessoas”, relata.
Além da homenagem à ex-professora Maria Dal Farra, que terá o nome estampado no troféu, a cerimônia também revelou uma série de novidades que podem ser conferidas no regulamento que está disponível no link: www.noticias.unesc.net. Já as dúvidas podem ser sanadas pelo prêmiodejornalismo@unesc.net.
Um dia inteiro de atividades
As ações, que ocorreram de forma paralela, iniciaram cedo na Unesc. A Clínica Escola de Enfermagem, por exemplo, realizou a aferição dos Sinais Vitais; distribuição de materiais informativos e orientações sobre saúde da mulher. O Projeto Amora, por sua vez, fez atividade de sensibilização para a prevenção da violência doméstica e familiar contra as mulheres.
Outra ação que chamou atenção foi “Palavras de Poder: Autoras Negras e Indígenas no Centro do Debate”, uma divulgação e exposição de produções literárias de mulheres negras e indígenas, exposição física e virtual. Promovida pelo Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi).
Já o Programa de Atenção Materno-infantil e Familiar (PAMIF) repassou orientações nutricionais sobre alimentação, tipos de alongamento e outras atividades. As mulheres que passaram pelo campus ainda puderam receber massagem facial, craniana, nos pés e nas costas com pedras quentes.
Vencedoras do 2º Prêmio Mulheres na Ciência da Unesc:
Ciências da Vida (Ciências Agrárias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde):
Categoria Plena:
1º lugar: Fabrícia Cardoso Petronilho
2º lugar: Samira da Silva Valvassori e Josiane Budni
3º lugar: Alexandra Ioppi Zugno e Jaqueline da Silva Generoso
Categoria Intermediária:
1º lugar: Vitória Oliveira Silva da Silva
2º lugar: Taise de Souza Possamai Della
3º lugar: Carla Damasio Martins
Categoria Iniciante:
1º lugar: Beatriz Brandão Lima e Maria Luísa Machado Laureano
2º lugar: Lidiane Anastácio Cruz
3º lugar: Rafaela de Sousa Anastácio
Humanidades (Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes):
Categoria Plena:
1º lugar: Andréia Cittadin
2º lugar: Morgana Bada Caldas
3º lugar: Zélia Medeiros Silveira
Categoria Intermediária:
1º lugar Liziane Acordi Rocha
2º lugar: Daiana Ramos Martins
Ciências Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar (Ciências Exatas e da Terra, Engenharias e Multidisciplinar):
Categoria Plena:
1º lugar: Sabrina Arcaro
2º lugar: Anarela Bernardi Vassen
Categoria Intermediária:
1º lugar: Lara Vasconcellos Ponsoni
2º lugar: Jordana Mariot Inocente
3º lugar: Eduarda Fraga Olivo e Mariana de Souza Pereira
Categoria Iniciante:
1º lugar: Cibele da Silva de Brito
2º lugar: Renata Bochanoski da Costa
3º lugar: Januara Rodrigues