A Unesc acaba de lançar uma nova oportunidade no âmbito da pós-graduação Lato Sensu: o curso de Psicomotricidade, voltado a profissionais das áreas da Educação Física; Artes; Filosofia; Fisioterapia; Fonoaudiologia; Música; Nutrição; Pedagogia; Psicologia; Terapia Ocupacional e demais áreas das Ciências Humanas e da Saúde.
A especialização prevê habilitar profissionais para atuarem com dificuldades emocionais, psicomotoras e de comunicação que impactam os processos de aprendizagem, além de oferecer ferramentas para auxiliar na evolução global dos sujeitos.
Conforme o coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu da Unesc, Julio César Zilli, o curso nasce em resposta às demandas da sociedade contemporânea, que exige profissionais criativos, questionadores e capazes de compreender e transformar realidades.
“A proposta reforça o papel da Universidade na formação de profissionais alinhados às transformações sociais. A Psicomotricidade é um campo fundamental para quem deseja compreender o ser humano em sua totalidade, unindo corpo, mente e emoção. O curso foi pensado para preparar profissionais que vão além da técnica, capazes de atuar de forma interdisciplinar e humanizada, promovendo o desenvolvimento e a integração das pessoas em diferentes contextos, ressalta.
“Vivemos em uma sociedade em constante mudança, e precisamos de profissionais com sensibilidade para compreender essas transformações e, ao mesmo tempo, preparados para auxiliar indivíduos a se reconectarem com sua essência. A Psicomotricidade oferece exatamente esse caminho, integrando educação, saúde e qualidade de vida”, completa Zilli.
Jornada
O lançamento do curso vem acompanhado de um espaço de reflexão e debate. No próximo sábado (30/8), a Unesc recebe a Jornada de Psicomotricidade e Ciências Afins, que terá como tema central “A era digital e o desenvolvimento humano: corpos aprisionados”. O evento será realizado no Auditório Ruy Hülse, com possibilidade de participação presencial e online, via Meet.
Entre os pontos de discussão está o impacto do excesso de telas no desenvolvimento humano. Pesquisas apontam que a exposição prolongada a dispositivos digitais pode afetar o desenvolvimento da linguagem, da cognição e das habilidades socioemocionais, além de estar relacionada a distúrbios do sono, aumento da obesidade e maior incidência de ansiedade e depressão.
O encontro é promovido pela Associação Brasileira de Psicomotricidade – Capítulo Regional Sul, em parceria com o grupo Ser Global e a Unesc.