Em entrevista na tarde de ontem: “Aos 44 minutos e 59 segundos do segundo tempo, me filiei no PDT”, conta o empresário e vereador Carlos Vagner dos Santos Amorim, o Cacai. “Durante esses quarenta anos de prestação de serviço à comunidade de Sombrio, tudo que eu conquistei, em todas as áreas da minha vida foi aqui. Tenho muita gratidão a esta cidade e chegou o momento de eu retribuir, cegou a hora de eu me doar. Minha meta é lutar muito para que se invista em educação, saúde, moradia, acessibilidade e turismo”, fala.

A saída do PSD

O PSD – Partido Social Democrático – faz parte da coligação que, hoje, garantiu a vaga de vereador ao comunicador Cacai Amorim. “A minha ideia sempre foi a de manter a fidelidade ao partido. Só que para que isso acontecesse, era necessário que o partido se mantivesse organizado na cidade, com a candidatura de, no mínimo 17 membros, como determinado pela legislação, o que na aconteceu”. Cacai esteve em Florianópolis, conversando com lideranças regionais e estaduais, como o presidente do partido, deputado Júlio Garcia, na esperança de que houvesse essa reestruturação referida por ele e, em reunião ocorrida dentro da própria empresa de Amorim, o presidente municipal do partido, Valmir Daminelli, entregou o cargo. Porém, não haverá tempo para que essa organização ocorra. “O Nano foi pro PP, o Donisete foi pro PMDB, e eu fiquei sozinho”, diz.

A chegada no PDT

Impossibilitado de concorrer ao cargo de vereador pelo PSD, devido à insuficiência de pré-candidatos, Cacai decidiu buscar novo projeto. “Recebi convite do Teco (DEM), do Bujão (PSDB), mas entendi, por uma análise de uma série de fatores, que o PDT tem a organização e a estrutura que eu buscava, inclusive com número maior de pré-candidatos do que o necessário. Foi numa ida a Florianópolis, com o presidente Celsinho e o colega vereador João Roseno, onde nos reunimos com os deputados Rodrigo Minotto e Paulinha e recebi respostas bastante positivas”. Ele conta que escolheu o PDT, também por sua história, pois já havia sido filiado à sigla, “no tempo do saudoso Leonel Brizola” de quem, pela ideologia de fortalecer a educação, é fã.

Hoje

Hoje, como ele diz, “está vereador”. Assumiu a vaga do vereador Juca, que está nos Estados Unidos. Nesses pouco mais de trinta dias no cargo, Cacai protocolou/aprovou 18 indicações aprovadas na Câmara. “Uma delas é a solução para aquele valão a céu aberto, no bairro São Francisco, que já foi autorizada pelo prefeito municipal”.

Pré-candidatura

Cacai é pré-candidato ao cargo de vereador, dessa vez pelo PDT, onde pretende dar continuidade a todos os seus projetos em benefício a toda a população de Sombrio, especialmente nas áreas que são as prioridades como: Educação, saúde, segurança, moradia, pavimentação e turismo diversificado considerado hoje como a indústria sem chaminés, e um dos maiores geradores de emprego, renda, crescimento e desenvolvimento sustentável de nosso município.

 

Geovania de Sá quer isenção de pedágio durante o combate ao coronavírus

Ampliar as medidas de enfrentamento da pandemia do coronavírus é foco da deputada federal Geovania de Sá (PSDB). Para ela, os esforços na área de saúde são evidentes, mas ainda há grande necessidade de adoção de medidas que garantam os demais serviços essenciais à população.

Ela aponta o transporte rodoviário, predominante no Brasil, como o responsável pelo abastecimento de alimentos, remédios, produtos hospitalares e todo tipo de insumo necessário ao dia a dia da nação. “E foi por isso que protocolei o Projeto de Lei 1508/2020 na Câmara Federal”, justifica a parlamentar.

O PL acrescenta à Lei 13.979 a dispensa de pagamento de pedágio nas rodovias federais, em todo o território nacional, durante o período de enfrentamento da emergência de saúde pública. Prevê, também, a implantação de medidas de apoio e de proteção aos profissionais que transportam cargas, inclusive com a utilização da estrutura das praças de pedágio e dos pontos de apoio ao usuário nas rodovias concedidas.

“Precisamos proteger essa categoria que tem lutado e contribuído decisivamente para a normalidade do abastecimento e para a paz social”, defende a deputada, destacando um outro ponto. “A isenção da taxa, além de ser significativo incentivo econômico à população no período de crise, elimina um forte canal de contágio. A cobrança em espécie nas cabines de pedágio expõe viajante e funcionários das concessionárias a extremo risco”, alerta Geovania, referindo-se à manipulação de notas e moedas das mais variadas origens, superfícies onde o vírus pode sobreviver por longos períodos.

Para finalizar, a deputada destaca que o texto do PL autorizada a adoção de medidas que restabelecem posteriormente o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão em decorrência da isenção prevista, desde que devidamente justificadas.