É considerado crime ambiental a criação de pássaros nativos em cativeiro
O Parque Ecológico Municipal Tomaz Pedro da Rocha, em Maracajá, acolheu na última semana mais pássaros silvestres oriundos de apreensões do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).
As aves apreendidas são das espécies trinca-ferro, bem-te-vi, sabiá, pombo do peito roxo, coleirinha, entre outras espécies.
Segundo o diretor de Turismo, Dilnei Fausto Borges, os 18 pássaros que chegaram no Parque Ecológico são saudáveis, porém neste primeiro momento eles passam por uma triagem, onde recebem atenção especial da bióloga e funcionários do parque. “Aqui as aves passam por uma reabilitação e socialização com o novo espaço, já que muitas delas estão há muito tempo em cativeiro. Quando estiverem aptas é feita a soltura delas, que pode acontecer no nosso parque ou em alguma mata do município”, explica.
A realização da soltura é acompanhada por técnicos do IMA ou pela Polícia Ambiental. “A data e o local não são divulgados, por questões de segurança dos pássaros, já que existem muitas pessoas querendo recapturá-los”, detalha.
Dilnei salienta que o Parque Ecológico possui uma área de 112 hectares de Mata Atlântica original, que abriga uma maravilhosa fauna e flora, o que acaba credenciando o espaço para receber estes animais apreendidos pelos órgãos ambientais.
Crime
É considerado crime ambiental a criação de pássaros nativos em cativeiro, sem registro e sem anilhas, passível de punições previstas na lei, como multa e detenção, conforme prevê a Lei n.º 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 (Lei de Crimes Ambientais).
Em Maracajá, as denúncias devem ser feitas para 2º Pelotão de Polícia Militar Ambiental por meio dos telefones: (48) 3529-0187 e 3529-0182.