A jovem paranaense foi obrigada a cavar a própria cova
A 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), confirmou, nesta terça-feira (28/3), que dois irmãos e uma ‘amiga’ de Amanda Albach, de 21 anos, morta de forma cruel vão a júri popular de forma pelos crimes de homicídio qualificado, cárcere privado, tortura e ocultação de cadáver. A jovem paranaense, veio para Imbituba, Santa Catarina para comemorar o aniversário da suposta ‘amiga’, mas foi obrigada a cavar a própria cova e foi morta com dois tiros na praia.
Segundo a denúncia do Ministério Público (MPSC), em novembro de 2021, a vítima chegou na casa dos agressores e, no dia seguinte, todos foram para uma festa em um beach club de Florianópolis. A ‘amiga’ namorava um dos homens acusados, que levou o irmão para o evento. A partir daí, são várias as versões dos acusados.
A investigação apurou que a jovem paranaense foi assassinada porque supostamente pertenceria a uma facção contrária à dos acusados. Tanto que teria mostrado a foto de um fuzil em seu celular, segundo um dos depoimentos da ‘amiga’. Por conta disso, ainda de acordo com a denúncia do MP, os agressores acreditaram que a vítima planejou uma emboscada na festa. Isso porque no beach club os acusados teriam sido provocados por diversas outras pessoas. Os acusados confessaram que fizeram uso de drogas: “bala e MD”.
Após a festa, todos retornaram para o sul do Estado e a vítima foi mantida em cárcere privado e foi torturada. Antes de cavar a própria cova em uma praia, ela foi obrigada a enviar uma mensagem para a família.
“Ao serem ouvidos, os acusados apresentaram versões contraditórias e incoerentes. A propósito, os elementos investigativos deram conta de que no dia 15 de novembro de 2021, o aparelho telefônico de propriedade de Amanda ainda encontrava-se na residência de da ‘amiga’ e do namorado dela, conforme registros e extrato da geolocalização fornecido pelo facebook, o qual constou que, por volta das 15h30min daquele dia, Amanda ainda estava no endereço.