Comunidade Terapêutica faz reforma para ampliar atendimentos

Na localidade de Forquilhinha, interior de São João do Sul, próximo ao campo e animais, há uma comunidade terapêutica. É a “Amigos Fiéis de Jesus”, que atende dependentes químicos, principalmente de álcool. Em conversa com o presidente da entidade, Cristiano Mota Viegas, ele nos conta que o projeto que iniciou há um ano. “São 980 m² de construção, com 10 quartos de 16m², uma igreja de 110m², um refeitório de 72 m², uma cozinha de 36m² e uma oficina de 80m², reforçando que na oficina, já há curso de serralheria e marcenaria”, descreve.
O objetivo do Centro, segundo Cristiano “é tirar as pessoas que estão na rua e não tem condições de pagar uma internação, mesmo depois dos nove meses de internação, quando eles passam por uma triagem e já saem daqui de carteira assinada”, comemora. Há um empresário torrense que abriu as portas para ajudar, com trabalho, essas pessoas que saem do tratamento.
Cristiano detalha que trabalha com o projeto “Limpando a Cidade”, em torres, diretamente com recicladores de lixo e, sentiu a necessidade de organizar um local onde alguns dependentes pudessem ser ressocializados.
Dos poucos patrocinadores/mantenedores do projeto, a comunidade se sustenta em alimentação, manutenção e reforma. “Todo o trabalho é voluntário”, diz. “Nossa busca é para regularizar toda a parte burocrática, para podermos nos conveniar à prefeituras e podermos receber verbas públicas”, fala.
Uma das colaboradoras do projeto é a torrense Adriani Amoretti. Ela conta que se emociona muito ao falar do projeto. “Há mais de 15 anos tenho essa chama queimando em meu coração. Sou membro da Assembleia de Deus e quando o Cristiano nos apresentou esse projeto, fiquei encantada. Acho que ele foi um guerreiro. Com a ajuda de alguns, mas mais pela fé, hoje a gente vê essa obra de pé e acontecendo”, conta.
Quem quiser ajudar a obra, há uma conta em nome da comunidade, ou mesmo em material de construção como tinta, aberturas, lajotas (40m) e areia (10m²), pois a obra já está em sua etapa final.
Dos nove internos que a comunidade abriga hoje, quatro já estão trabalhando fora, prestando serviços a comunidade.

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