Crise no comércio reflete também nos mais carentes

Enquanto os lojistas faziam seu protesto pela reabertura das lojas, indignados com a situação econômica, o casal Sueli dos Santos e Osni Euzébio, moradores da Cohab da Vila São Luiz comemoravam. “É muito papelão!”, festejava Sueli, que viu sua renda com os reciclados cair cerca de 90% nesse tempo de quarentena.

“A gente tira no mês, uma base de mil reais, em dois. Esse mês não chegou a cem”, conta Osni. “Aí, a gente fica lá no nosso canto, porque sabe que não tem onde pegar papel. Hoje, que a gente soube que teria esse monte aqui”, conta.