O Dia dos Finados é uma data marcante para milhares de pessoas no Brasil, mas a origem da celebração é desconhecida para muitos. A tradição, que envolve muita religiosidade, gira em torno das homenagens aos mortos.

O hábito cristão de dedicar um dia para rezar pelos mortos remonta do século V, mas foi no século XIII que o dia dois de novembro passou a ser o Dia de Finados. Cada parte do mundo celebra esta data a seu modo. No México, por exemplo, existe a chamada “Festa dos Mortos”. Já no Brasil, a tradição é outra e independendo da temperatura da região, visitar os que já morreram é uma obrigação das primeiras horas do dia.

A cultura, é que nesse dia as pessoas vão aos cemitérios levar flores, acender velas e rezar pelos entes queridos que já morreram. Cada ato desta tradição é carregado de motivações pessoais e sentimentos, mas acima de tudo, a visita é uma expressão de respeito aos que já se foram.

Porém em tempos de pandemia, muitas famílias irão nos cemitérios em partes, e as missas ocorreram nas próprias igrejas locais da cidade, visando a saúde e respeitando os decretos impostos pelo estado e município.

Em entrevista a nossa equipe, o padre Antônio Mendes nos contou como será o procedimento para essa missa de finados, por conta da pandemia do Covid-19, a igreja deixará a disposição álcool em gel e terá lotação reduzida comparado ao normal que a igreja suporta.

“Pedimos que os fiéis venham com máscara, na entrada estaremos disponibilizando álcool em gel para todos, os espaços serão respeitados conforme os decretos estaduais e municipais. Hoje temos aproximadamente 150 lugares disponíveis”, disse o padre Antônio.
Ele nos contou que ocorrerão duas missas em horários diferentes, uma das 7h30 da manhã e o outro às 19h, e que essa missa é totalmente voltada para os falecidos.

“Sempre acontecia no cemitério, onde lá era preparado todo um ambiente para recebermos os irmãos, por conta da pandemia, a missa será na Paróquia Santo Antônio de Pádua”, finalizou o padre Antônio.