O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) protocolou nesta terça-feira (29) um novo recurso em que solicita o retorno à prisão dos investigados da Operação Caronte. Utilizando fotos, documentos e dados do Sistema de Posicionamento Global (GPS), o MPSC alega que um dos suspeitos esteve nas proximidades da sede do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
De acordo com o MPSC, análises do celular do investigado indicam que ele possuía conhecimento prévio da operação realizada em 5 de agosto. O GPS registrou que o investigado saiu de sua casa no bairro Primeira Linha, em Criciúma, e supostamente-se até a área da sede do Gaeco no bairro Pinheirinho por volta das 05h47, momentos antes do início da operação.
Imagens de câmeras de segurança confirmam a presença do veículo Toyota Corolla, utilizado pelo investigado, na rodovia Alexandre Beloli às 05h47min38seg, e, minutos depois, na rua Giácomo Sônego Neto, onde está situada a sede do Gaeco. Em seguida, o veículo fez uma manobra incomum, parando e acessando a rua Vaudrilio Manoel Serafim, local de grande movimentação de policiais e promotores, que se organizou para as diligências da operação.
O MPSC argumenta que o investigado permaneceu por cerca de cinco minutos na área antes de iniciar o retorno para casa, às 06h00min29seg. Para o órgão,
O recurso reforça a necessidade de manter os presos investigados, apontando a “periculosidade dos agentes e o risco concreto de que, soltos, possam interferir na instrução criminal”, justificando a retomada da detenção para preservar
Ministério Público de Santa Catarina|MPSC