Visando promover a conscientização sobre a importância de preservar, economizar e valorizar os recursos hídricos, revertendo a situação de degradação dos rios de nossa região, favorecer a reflexão sobre os sintomas e as causas reais dos problemas que o Brasil vem enfrentando com a poluição e falta de água, e ainda promover a interdisciplinaridade, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Araranguá (SAMAE) lançou o Projeto intitulado: Gotas para o Futuro.

A idealizadora do projeto, a diretora Administrativa do SAMAE, Margarete Timboni Baran, teve o aval do diretor Geral, José Hilson Sasso, e apoio da Secretaria Municipal de Educação de Araranguá – já que as ações abrangerão as escolas e centros de educação infantil (CEIs) do município

O projeto

O projeto “Gotas para o Futuro” será desenvolvido nas escolas e creches, e realizado de forma interdisciplinar buscando assim, a participação ativa dos alunos, a fim de que eles disseminem o conhecimento a toda comunidade escolar.

O Projeto será dividido em três etapas: Apresentação; desenvolvimento e avaliação. “Cada escola desenvolverá um subtema escolhido pelos alunos e professores de acordo com seus interesses e de forma conceitual, procedimental e atitudinal. Já o ponto alto do projeto será feita através de uma feira ecológica apresentada a toda a comunidade, com stands para exibição de vídeos, painel fotográfico, reportagens, experimentos, desenhos, produção de textos, criação de folders e maquetes. Além de músicas, danças, palestras e esquetes”, explica a diretora Administrativa.

O projeto está se edificando e tornando realidade, mas será de fato colocado em prática a partir do início letivo de 2020. “As escolas participantes já foram orientadas e os professores já começam a planejar os temas que serem desenvolvidas pelos alunos. Acreditamos que haverá um grande engajamento, pois a água é sempre um tema atual e importante para ser debatido. E, nós do SAMAE acreditamos que seja por meio de projetos como estes que vamos alcançar nosso objetivo, que é conscientizar sobre a preservação dos nossos mananciais e meio ambiente”, concluiu o diretor José Hilson Sasso.

N a última terça-feira (27) o calçadão de Balneário Rincão recebeu 200 atletas e suas torcidas organizadas na 17ª Corrida Rústica das Apaes em comemoração a Semana da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.
De acordo com a secretária de Educação e Assistência Social, Jucilene Fernandes foi um momento emocionante: “Quando fomos procurados pela Apae para sermos os anfitriões desse evento ficamos lisonjeados, pois para nós esse evento é muito importante pela importância que ele tem”. Foram 34 categorias, disputadas por 200 atletas de toda Região que participaram da competição, correndo, andando, de muletas ou cadeira de roda. O aluno da Escola Especial Sonho Dourado de Içara, Alissom França ficou emocionado e feliz em participar do evento. “Muito legal, eu treinei e ganhei, estou muito feliz”, comemora o pequeno atleta.
“Esse ano o local foi mais que especial, muitas de nossas crianças não conheciam o mar. Tivemos uma recepção organizada, além do visual que colaborou. Agradecimento especial por toda equipe da prefeitura que organizou e nos recebeu com muito carinho”, destaca a diretora da Apae de Nova Veneza, Karina Spillere.

A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla acontece todos os anos durante o período de 21 a 28 de agosto. O objetivo da Semana Nacional é abrir debates e colocar a sociedade em reflexão no dever da igualdade para inclusão.
Com base no tema: “Família e pessoa com deficiência, protagonistas na implementação das políticas públicas” a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla 2019 vem para reafirmar no contexto desse Movimento, a importância da participação da família, em todos os processos de vida se seus filhos, seja educacional, de desenvolvimento, de habilitação e reabilitação, e demais projetos como na gestão das Apaes.

T racoma é uma doença inflamatória dos olhos, crônica que reaparece com o tempo, e que ocorre principalmente nas crianças. Quando não tratada corretamente pode prejudicar a visão, podendo levar até mesmo a cegueira. Com essa preocupação a secretaria de saúde do município de Santa Rosa do Sul realizou nas escolas da cidade o rastreamento para o tracoma, onde foram examinadas todas as crianças de 5 a 9 anos do município.

De acordo com a diretora de saúde Janaine Candido Silveira foram examinadas 342 crianças e detectados 7 casos confirmados. Além dessa faixa etária foi avaliado 145 alunos com idade superior a 10 anos, sendo diagnosticado 6 casos.
Como forma de prevenção foram realizados os testes, palestras de orientações e os casos que foram classificados como positivo foram encaminhados para as unidades de saúde onde os alunos serão medicados e a família também será avaliada.

A equipe de enfermagem que participou do projeto de avaliação e orientação é composta por: Karen de Oliveira Souza da Costa, Daiane da Rosa, Lara Tatiane Porto da Cunha, Rose Trevisol Generoso da Silva, Gian Carlos Paulo Kunz e pela técnica de enfermagem Liandra Alves Paganine Tristão que ajudou no processo de avaliação.
De acordo com a enfermeira Karen de Oliveira Souza da Costa: “É fundamental esse trabalho que nossa equipe fez para diagnostico e prevenção, por ser uma doença que não provoca sintomas, prevenir e diagnosticar ainda na infância é o mais correto de se fazer, vale a pena ter muita cautela e atenção”.
Os sinais mais comuns da manifestação da doença são as coceiras com sensação de areia nos olhos, a vermelhidão e irritação, o lacrimejamento com secreção e a intolerância à luz, porém, sempre mantendo atenção, pois muitas vezes pode não apresentar sintomas algum.

A transmissão ocorre por meio da secreção dos olhos com tracoma de uma pessoa para outra, principalmente em ambientes coletivos como escolas e creches. Também pode ser transmitida por objetos contaminados como toalhas de rosto e banho, roupas de cama e lenços, entre outros.

A prevenção deve ser dada pelo não uso de toalhas e lenços de outras pessoas, evitar dormir na mesma cama com várias pessoas, não coçar os olhos, e principalmente, lavar sempre muito bem as mãos e o rosto várias vezes ao dia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou nesta semana os valores de reajustes para a tarifa de energia elétrica em Santa Catarina. Segundo o órgão, haverá uma redução de 9,77% para consumidores residenciais e uma redução média de 7,8% para consumidores empresariais. A medida tem validade de 22 de agosto de 2019 a 21 de agosto de 2020, quando a Agência publicará nova alteração tarifária. A mudança atinge apenas consumidores da Celesc, hoje com 3 milhões de unidades consumidoras em 264 municípios do Estado. A decisão traz reajustes diferentes para cada tipo de cliente empresarial. Os consumidores de baixa tensão, como unidades de comércio, terão uma redução de 9,16%. Os consumidores de alta tensão, como grandes indústrias, terão redução de 5,53%.

A redução é fruto da queda de custos do setor. Entre eles, a aquisição de energia, com redução de 0,67%. Mas a maior diferença está na queda de encargos setoriais, com -6,87%. O principal fator é a retirada de subsídios no setor energético, assinada em 2018 pelo então presidente Michel Temer. A medida prevê uma redução gradual de subsídios a setores como agricultura, empresas de água, esgoto e saneamento, que terá reflexo inverso na conta dos outros consumidores. Outro ponto é o fim do pagamento de empréstimos contraídos pelas distribuidoras para cobrir dívidas.

“No ano de 2013, a Medida Provisória 579 que buscou, dentre outras coisas, reduzir encargos e reduzir a tarifa do consumidor, acabou gerando consequências para o setor elétrico que demandaram a elevação de custos com compra de energia. Em razão da insuficiência de recursos, um pool de bancos concedeu empréstimos às distribuidoras”, disse o diretor de regulação da Celesc, Fábio Valentim. Agora, com menor custo financeiro, as distribuidoras vão repassar a redução para frente. Além de Santa Catarina, a queda de tarifa ocorreu em outros estados, como São Paulo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba.

Repercussão

Para o presidente da Câmara de Energia da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Otmar Josef Müller, o anúncio da redução de energia é um alívio. Segundo ele, o Estado tinha uma das energias mais caras do Brasil e até uma das caras do mundo.
“Há alguns anos, nós já vínhamos alertando para a disparidade no rateio do desenvolvimento energético. Nós do Sul sempre fomos prejudicados em relação a estados da região Sudeste e da região Nordeste. Começa a haver um equilíbrio, mas ainda há espaço para melhoria. A distorção não foi totalmente corrigida”, afirmou.
Müller diz que esperava uma redução até menor do que a anunciada e que a medida vai beneficiar principalmente as pequenas indústrias. Segundo ele, há margem para mais cortes nos encargos setoriais e na carga tributária, principalmente na incidência de ICMS.
Como a redução de encargos setoriais e financeiros é gradativa, a tendência é que na revisão tarifária de 2020 seja anunciada uma nova queda, porém menor do que a de 2019.

Na última semana os moradores da localidade de Espigão da Toca inauguraram oficialmente o projeto “Rede de Vizinhos”, realizado em parceria com a Polícia Militar de Maracajá.

Estiveram presentes na solenidade: o comandante da 1ª Companhia do 19º BPM, capitão Diego Schwartz; o comandante do Destacamento de Maracajá, 2º sargento Igor Pereira Pimentel; o prefeito municipal de Maracajá, Arlindo Rocha; o presidente da Câmara de Vereadores, Alacide Luiz Rocha; os vereadores de Maracajá, Prezalino Ramos Neto e Guilherme Augusto Tomasi Rocha; o representante dos moradores da comunidade de Espigão da Toca, José Carlos Cichella; o presidente do Conseg de Maracajá, Rodrigo Souza Pereira; demais policiais militares e moradores da localidade.

O Projeto constitui-se de uma estratégia de policiamento, na qual uma rede organizada entre comunidade e polícia militar, pautada na filosofia de polícia comunitária, reúne vizinhos de uma determinada localidade para atuarem em cooperação e se associarem com o intento de fomentar parcerias e fortalecer as relações interpessoais e a cidadania ativa do bairro, bem como de melhorar a relação entre a polícia e a comunidade e de aumentar a vigilância natural a fim de prevenir e restaurar problemas de ordem pública, garantindo a incolumidade física das pessoas e do patrimônio.

Destaca-se, positivamente, que a iniciativa foi dos moradores da localidade, que procuraram a Polícia Militar de Maracajá, manifestando o interesse em compartilhar a responsabilidade pela segurança dos seus vizinhos e trabalhar em parceria com a polícia. Sendo seu dever constitucional, enquanto órgão oficial da Segurança Pública Estadual, o 19º BPM firmou a parceria.

A PMSC ofertou aos vizinhos um treinamento nas instalações do salão comunitário da comunidade. No treinamento os vizinhos receberam orientações sobre estruturas de redes, segurança na transmissão de informações, dicas de segurança pessoal e residencial, além de conhecimentos sobre o uso da arquitetura contra o crime.

Além disso, foi criado um grupo fechado de WhatsApp onde os vizinhos e representantes da Polícia Militar mantém constante interação, garantindo a rápida e eficaz comunicação e mobilização entre as partes.

O Departamento Municipal de Trânsito, o DEMUTRAN, lançou mais uma etapa da campanha “Educação Para Um Trânsito Seguro”. Na primeira etapa o tema foram as “Rotatórias” e agora a abordagem será sobre a “Travessia de Pedestre”.
O objetivo é de levar informação à comunidade referente às regras de segurança para a travessia de pedestres de forma segura.
Dados revelam que em 99% dos cruzamentos há travessias de pedestres e por isto os pedestres precisam garantir de forma segura esta travessia.
A Lei determina que o pedestre deverá tomar precauções de segurança, levando em conta a visibilidade, ou seja, ele tem que se fazer ser visto pelo motorista. Deve observar a distância e a velocidade do veículo e sempre usar as faixas sempre que estas existirem numa distância de até 50 metros.
O pedestre deve sinalizar levantando um dos braços, indicando que pretende atravessar e esperar o veículo reduzir até parar definitivamente na faixa de retenção e só depois iniciar a travessia.
Segundo o agente de Trânsito, Sandro Xavier, são regras tão básicas que muitas vezes as pessoas não observam.

Na última sexta-feira o auditório da escola Darcy Ribeiro foi palco da Conferência municipal de Assistência social de Balneário Gaivota organizada pelo Conselho Municipal de Assistência Social e pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cras. De acordo com o palestrante, o professor mestre Antonio Sergio Curioni “A política de assistência social é um direito garantido por lei. Não sendo só responsabilidade do poder público e sim da sociedade em geral lutar pela garantia dos seus direitos”. A conferência é um espaço de caráter deliberativo que oportuniza o debate e avaliação da Política de Assistência Social e a proposição de novas diretrizes, no sentido de consolidar e ampliar os direitos socioassistenciais dos seus usuários. São espaços de debate coletivo que devem oportunizar a participação social mais representativa, assegurando momentos para discussão e avaliação das ações governamentais e também para a eleição de prioridades políticas para os respectivos níveis de governo, às diferentes organizações da sociedade civil, que representam os usuários, trabalhadores e as entidades de assistência social. A secretária de Assistência Social, Terrimar Ramos Pereira, agradece a participação na Conferência e agradece ao empenho da equipe para sua realização, além das atividades cotidianas. “Acredito que juntos dialogando podemos lutar por nossa sociedade, embasados na realidade analisada na conferência”.

Segundo a representante do Conselho Municipal de Assistência Social, Elisangela Ester Rabelo, no dia-a-dia em sociedade é importante poder se manifestar, além de receber atendimento sem discriminação.

A represente da Assistência Social da Amesc, Rosangela Paulino Alexandrino parabenizou a organização de Balneário Gaivota em suas ações e pontuou que há muitas dificuldades na esfera federal, como a falta ou escassos recursos repassados, sendo que são os municípios que ouvem as cobranças. “Mesmo sem a determinação das Conferências estas são feitas nos municípios para lutar pelo direito dos cidadãos. É um momento importante de lutar não pelo agora, mas por garantias futuras aos nossos filhos e netos”, lembra. Conforme a equipe técnica do Cras, a psicóloga Renata Marinho Scandolara e assistente social Marta Teresinha Silverio, as conferências representam a mobilização da sociedade em defesa de uma causa coletiva com espaços amplos e democráticos de discussão e articulação, buscando propostas e estratégias, onde o principal objetivo é reunir o governo e sociedade civil para que juntos possamos elencar as prioridades nas políticas públicas fortalecendo o SUAS (Sistema Único de Assistência Social).