O surfe brasileiro nesta segunda-feira, 5 de agosto, nas icônicas ondas de Teahupo´o, no Taiti. Tatiana Weston-Webb e Gabriel Medina garantiram suas posições no pódio olímpico, com Tati conquistando a prata e Medina o bronze, somando-se a Ítalo Ferreira na galeria de campeões olímpicos da modalidade. A competição, aguardada após três dias de espera, ocorreu em condições desafiadoras com ondas de 4 a 8 pés.
Tati Weston-Webb mostrou seu talento ao vencer a costarriquenha Brisa Hennessy na semifinal com um placar de 13.66 a 6.17. Na final, enfrentou a americana Caroline Marks, campeã mundial. A disputa foi acirrada, e Tati lutou até a última onda para superar a adversária. Precisando de uma nota 4.68 para garantir o ouro, a brasileira recebeu uma pontuação de 4.50, encerrando a bateria com um total de 10.33, contra 10.50 de Marks.
A trajetória de Tati até a medalha não foi fácil. Após uma segunda colocação na primeira rodada e uma repescagem, ela demonstrou determinação e habilidade excepcionais. “Sinto um orgulho imenso, apesar dos erros cometidos. Eu poderia ter pegado ondas melhores, mas a prata é uma conquista significativa. Agradeço muito pela torcida!”, comentou Tati.
Gabriel Medina também brilhou ao vencer o peruano Alonso Correa por 15.54 a 12.43 na disputa pelo bronze. Medina, que havia sido superado pelo australiano Jack Robinson na semifinal, expressou sua satisfação com a conquista: “Eu queria muito uma medalha olímpica e, apesar de não ter chegado à final, fui atrás do bronze e não deixei escapar. A medalha de bronze é um objetivo cumprido e coroa uma carreira com três títulos mundiais e 18 troféus de etapas do Circuito Mundial.”
Medina, que fez a maior nota do evento com um 9,90, teve uma campanha impressionante, vencendo todas as baterias que disputou e oferecendo uma performance memorável.
Com as conquistas de Tati e Medina, o surfe brasileiro agora conta com três medalhas olímpicas em duas edições da modalidade. Italo Ferreira foi o campeão olímpico em Tóquio 2020, consolidando o Brasil como uma potência no surfe mundial.
Foto: William Lucas/COB
Fonte: Comitê Olímpico do Brasil