O som das rodinhas na pista e o entusiasmo dos acadêmicos marcaram mais uma edição do projeto de Extensão Ciência da Velocidade da Unesc. A atividade, que já é tradição na Semana de Ciência e Tecnologia (SCT), desafiou cerca de 100 estudantes de diversas engenharias a construir protótipos de veículos, aplicando de forma prática conceitos de física e engenharia.
O projeto, que começou voltado para o Ensino Médio e foi incorporado à graduação devido ao sucesso, cresceu nesta edição. O coordenador Estevan Gosch Tavares relatou o aumento do engajamento. “A ideia surgiu no ano passado e teve excelente repercussão. Os acadêmicos gostaram muito e resolvemos repetir neste ano. Tivemos ainda mais inscrições e o evento precisou ser realizado em dois dias. Praticamente todas as engenharias participaram, reunindo cerca de 100 participantes. Mesmo com pouco tempo, os carrinhos ficaram muito bem feitos, alguns surpreenderam pela criatividade e desempenho”, contou.
Física e engenharia na prática
A acadêmica Maria Eduarda da Silva dos Santos, de Engenharia Ambiental e Sanitária, participou pela segunda vez e ressaltou o aprendizado coletivo. “Nós nos unimos para construir os carrinhos e vivemos aquele entusiasmo de ver quem vai ganhar. Pensamos na aerodinâmica, na parte física, em cada detalhe da construção. Foi um processo de muita troca e aprendizado”, contou.
O professor de Engenharia Mecânica, Adilson Oliveira, destacou como o projeto fortalece a conexão entre teoria e prática. “Os acadêmicos conseguem visualizar os conceitos estudados em sala, como dimensionamento, coeficiente de atrito, rolamentos e fundamentos da física, aplicados na construção dos protótipos. Isso torna o aprendizado mais significativo. A turma se empolga muito com a proposta”, avaliou.
A iniciativa é dos cursos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Materiais da Unesc, em parceria com a Uniplac.
sct 2025
O projeto integrou a 16ª Semana de Ciência e Tecnologia (SCT) da Unesc, que segue até 25 de outubro, com foco no tema “Planeta Água – A cultura oceânica para enfrentar as mudanças climáticas no meu território”.